This story is published in the book “For The Lives of All Women.”
Esta história está publicada no livro "Pela Vida Das Mulheres.”
I am crazy about my children but I wasn’t willing to be a mother again. It’s a contradiction, right? I already had two children and I decided to have two abortions. I was reassured to know that I could do what I wanted.
We were super broke, there wasn’t even enough money to go to the cinema. There were also complications in my previous pregnancies and my life was at risk. But still, that’s not why I had the abortions. I had them because I didn’t want to have another baby.
I loved breastfeeding and being pregnant; I loved everything about it. I still love holding a child in my arms., but I’ll leave that until I have a grandchild. It’s best to wait for the next generation.
Someone once asked me if I feel any less of a mother because of the abortions. No! And I don’t feel any less of a woman or less mature either. It is with the stability I have not, at my age, that I can say ,’no’. And if my daughter has an unplanned pregnancy one day and she doesn’t want to have the baby, I’ll be the first to say don’t go through with it.
In Portuguese:
Eu sou louca pelos meus filhos, mas não estava disposta a ser mãe de novo. É um contrassenso, né? Eu já tinha dois filhos e resolvi fazer dois abortos. Eu fiquei tranquila de saber que eu podia fazer o que eu queria.
A gente estava super apertado, sem grana suficiente nem pra ir ao cinema, não tinha mesmo! As minhas gravidezes também foram complicadas, eu corria risco de vida. Mesmo assim, não foi por isso que eu fiz os abortos. Eu fiz, porque eu não queria ter outro filho!
Eu adorei amamentar e ficar grávida; eu curti tudo que eu poderia. Eu ainda adoro segurar criança no colo, mas deixa a oportunidade para quando eu tiver um neto. Espera a próxima geração que é melhor.
Alguém me perguntou uma vez se eu me sentia menos mãe dos filhos que eu já tenho por causa dos abortos. Não! E eu também não me sinto menos mulher e nem menos madura. É com a tranquilidade que eu tenho hoje, com a minha idade que eu posso dizer “não”. E se acontecer uma gravidez indesejada com a minha filha um dia, e ela não quiser ter o bebê, eu vou ser a primeira a dizer não leva pra frente.